Avatar é um filme onde se cruza o imaginário e o real.
domingo, 27 de dezembro de 2009
A Não Perder!
O novo filme Avatar tem como guia condutor a personagem do actor Sam Worthington, no papel de Jake Sully, um ex-militar paraplégico que é levado a outro planeta - Pandora, habitado por uma raça humanóide com língua e cultura próprias. Nesse lugar, ele lutará pela própria sobrevivência e pela vida desses seres, combatendo a ignorância do ser humano.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
2009 Revisitado
Agora que 2009 está a terminar, podemos olhar para trás e lembrarmo-nos das coisas que aconteceram e que marcaram o último ano da primeira década de 2000.
Foi neste ano que tomou posse o presidente norte-americano mais mediático: Barack Obama; quase todos nós ficámos sem combustível numa das maiores crises petrolíferas de sempre; alastra-se o vírus H1N1, popularizado como gripe suína e depois como gripe A; desaparece um avião com mais de duzentas pessoas a bordo sobre o Oceano Atlântico; mais um grande sísmo abala o continente asiático; foi descoberta água na Lua; o Tratado de Lisboa foi aprovado após muita contestação; no dia 17 de Dezembro ocorre um sísmo em Portugal com magnitude de 6.0 na escala e Richter.
Mais próximo dos seixalenses, ocorreu uma reviravolta no interior da União Seixalense e, entre outros acontecimentos, morre o Xico da loja, como era conhecido.
Francisco Lopes Brandão era uma figura caricata do Seixal, sendo proprietário de uma das mais antigas mercearias do centro histórico, era reconhecido por todos pela sua boa disposição.
Desejo a todos umas Boas Festas!
domingo, 15 de novembro de 2009
Retalhos da Vida de um Médico
Numa altura em que não estou com as melhores faculdades físicas, devido a problemas de saúde, lembrei-me de partilhar convosco este poema, dedicando-o a todos os médicos que nos ajudam a melhorar e a sorrir, mesmo que, por vezes, não seja possível.
As vidas que defendeste,
E o pão que repartiste,
São lágrimas que tu bebeste
Dos olhos de um povo triste
E depois de tanto mundo,
Retalhado de verdade,
Também tu chegaste ao fundo
Da doença da cidade
Da que não vem na sebenta,
Daquela que não se ensina,
Da pobreza que afugenta
Os barões da medicina
Tu sabes quanto fizeste,
A miséria não segura,
Nem mesmo quando lhe deste
A receita da ternura
Poema de José Carlos Ary dos Santos com música de Tozé Brito, foi tema de uma série televisiva com o mesmo nome no início da década de 80, sendo cantado pelo Carlos do Carmo.
Serras, veredas, atalhos,
Estradas e fragas de vento,
Estradas e fragas de vento,
Onde se encontram retalhos
De vidas em sofrimento
Retalhos fundos nos rostos,
Mãos duras e retalhadas
Pelo suor do desgosto,
Retalha as caras fechadas
O caminho que seguiste,
Entre gente pobre e rude,
Muitas vezes tu abriste
Uma rosa de saúde
Cada história é um retalho
Cortado no coração
De um homem que no trabalho
Reparte a vida e o pão
De vidas em sofrimento
Retalhos fundos nos rostos,
Mãos duras e retalhadas
Pelo suor do desgosto,
Retalha as caras fechadas
O caminho que seguiste,
Entre gente pobre e rude,
Muitas vezes tu abriste
Uma rosa de saúde
Cada história é um retalho
Cortado no coração
De um homem que no trabalho
Reparte a vida e o pão
As vidas que defendeste,
E o pão que repartiste,
São lágrimas que tu bebeste
Dos olhos de um povo triste
E depois de tanto mundo,
Retalhado de verdade,
Também tu chegaste ao fundo
Da doença da cidade
Da que não vem na sebenta,
Daquela que não se ensina,
Da pobreza que afugenta
Os barões da medicina
Tu sabes quanto fizeste,
A miséria não segura,
Nem mesmo quando lhe deste
A receita da ternura
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Recordando Ary dos Santos
No passado dia 16 de Outubro voltei a cantar Ary dos Santos, desta vez na Sociedade Filarmónica Operária Amorense, numa sala cheia para recordarmos o poeta e a música portuguesa.
Muito Obrigado ao público por assistirem e pelo apoio e aos músicos que estiveram fantásticos!
Agradeço também àqueles que menciono abaixo, porque tornaram o espectáculo mais rico.
Muito obrigado!
Ficha Técnica:
Intérpretes: Mário Barradas e Andreia Graça
Coro: Margarida Calqueiro e Márcia Poupinha
Flauta transversal: Matilde Albuquerque
Clarinete: Gonçalo Freitas
Saxofone soprano: Vitor Meireles
Saxofone alto: Ricardo Toscano
Saxofone tenor: Ricardo Rodrigues
Saxofone barítono: Vânia Martins
Trompete/fliscorne: Pedro Azevedo
Trombone: André Pedro
Tuba: João Chaveiro
Guitarra clássica: Ricardo Mendes
Piano: Alexandre Pita
Bateria: Rui Ramalho
Acessórios: Eduardo Relvas e Simão Santos
Orquestrações: Mário Barradas, Jorge Costa Pinto, Carlos Cardoso e Francisco Santos
Letras: José Carlos Ary dos Santos
Cabeleireiro: Graciete Dias
Guarda-roupa: Lurdes França e Mónica Nunes
Cenário: Joana Perdigão e Hugo Cruz
Fotografia: Paulo Jorge
Organização e apoio: Junta de Freguesia de Amora, Câmara Municipal do Seixal, Junta de Freguesia do Seixal, Sociedade Filarmónica Operária Amorense, Escola Básica 2/3 de Nun´Álvares, Projecto Comenius, Jornal Notícias do Seixal, Jornal Comércio do Seixal Rádio Baía e RDS.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
99º Aniversário da República Portuguesa
A Implantação da República foi iniciada no dia 4 de Outubro de 1910 nalgumas vilas portuguesas, como o Seixal ou a Moita, por exemplo, devido à incapacidade do Rei Dom Manuel de comadar os destinos do seu país, mas só no dia seguinte se implantou oficialmente na varanda da Câmara Municipal de Lisboa.
Num reino como o de Portugal, o filho mais velho sucedia o pai ou a mãe ao trono e, quando ele morria, acontecia sempre o mesmo.
Com a Implantação da República o governo passou a ter um presidente, que era eleito por sufrágio universal (excepto na ditadura do Estado Novo).
Agora todos queriam um governo republicano, tal como acontecera noutros países da Europa.
O primeiro Presidente da República Portuguesa foi Teófilo Braga, mas foi apenas presidente de um governo provisório até às eleições onde Manoel de Arriaga ganhou o titulo de Presidente de Portugal.
A I República ou República Parlamentar, implantada em 1910, terminou a 30 de Maio de 1926;
A I República ou República Parlamentar, implantada em 1910, terminou a 30 de Maio de 1926;
A II República ou Estado Novo começou em 1926 e terminou no dia 25 de Abril de 1974;
A III República é a actual, que vigora desde a Revolução dos Cravos, em 1974.
Entre as modificações obvias que a República nos trouxe, saliento o hino nacional e a bandeira. O Hymno da Carta foi o último hino monárquico, dando lugar à Portuguesa. A bandeira azul e branca foi alterada para verde e vermelha e a coroa nela representada deu lugar à esfera armilar.
Hoje comemora-se o 99º aniversário da República e, quase cem anos após ter acabado a monarquia, ainda se fala dela.
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Roteiro Toponímico do Seixal
Ao passear pelas ruas do centro histórico do Seixal, descobri que há pequenas maravilhas com que podemos deliciar, especialmente se caminharmos ao entardecer.
Assim sendo sugiro um roteiro feito por mim e pelos meus amigos, com bastante frequência, pelas ruas do Seixal:
1. Início na Praça 1º de Maio (junto à Quinta dos Franceses), onde podemos apreciar o jardim, a vista e o barco-restaurante. Nesta mesma praça podemos ver os monumentos ao 25 de Abril de 1974 e ao 1º de Maio;
2. Seguimos pelo Beco do Sol e Beco dos Calafates;
3. Adiante podemos observar e visitar a Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense. Aqui estamos na Avenida Marginal Dom Nuno Álvares Pereira;
4. Voltamos um pouco atrás e entramos pela Rua dos Carpinteiros de Machado (do lado direito fica a Travessa da Estalagem que dá-nos acesso à Rua Cândido dos Reis);
5. A meio da rua temos o único pátio da zona histórica: o Pátio do Genovez;
6. Seguimos viagem e, no final da rua voltamos à esquerda para visitarmos o Largo Joaquim dos Santos Boga e um dos chafarizes históricos do Seixal (em frente temos a Rua da Sociedade Timbre Seixalense e a Travessa dos Catraeiros que nos mostra a baía);
7. Recuamos para a Rua 1º de Dezembro de 1640 em direcção à Travessa da Ermida (à direita) e ao Largo da Igreja (à esquerda). Aqui visitamos inevitavelmente a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e vemos os paços do concelho e o local do antigo coreto da Timbre Seixalense;
8. No canto do largo, junto ao Restaurante "O Forno", entramos na Travessa 31 de Maio em direcção à Rua Cândido dos Reis;
9. Do lado direito situa-se o Beco do Alpendre. Voltamos à esquerda e seguimos.
10. Seguimos e entramos, do lado direito também, no Largo da Barroca. Subimos à parte mais alta do largo, onde podemos admirar uma vista lindíssima sobre a fachada e torre da Igreja.
11. Saimos pelo outro lado e, de fronte temos o edifício da antiga Cooperativa. Seguimos pela Travessa da Cooperativa (um pouco à esquerda), em direcção à Praça da República.
12. Finalizando a travessa, ao lado esquerdo temos o Posto de Turísmo e a Rua 5 de Outubro de 1910 (que dá-nos acesso ao Largo da Igreja);
13. Na Praça da República, vemos o monumento ao pescador, a baía e a paisagem lisboeta no horizonte;
14. Continuamos pela escondida Rua Dr. Miguel Bombarda (junto ao Restaurante "Taverna das Enguias" e da Travessa 1º de Maio). Ao percorrer a rua reparamos que esta vai alargando progressivamente, pois é uma rua que fica entalada pelas suas paralelas: a Rua Cândido dos Reis (à esquerda) e a Rua Paiva Coelho (à direita). Como ligação às suas paralelas, temos a Rua dos Corticeiros (perpendicular), a Travessa Pública (à direita), a Rua Conde de Ferreira (à esquerda) e a Rua Sociedade União Seixalense (à esquerda);
15. Finalizando a Miguel Bombarda, chegamos à animada Praça Luís de Camões. Aqui podemos visitar outro dos chafarizes históricos, ver a fachada do histórico edifício da antiga escola primária, o local do antigo coreto da União Seixalense e descansar um pouco.
16. Seguimos viagem em direcção à Rua Dona Maria II (fundadora do concelho). Aqui visitamos a sede do Seixal Futebol Clube e a Sociedade Filarmónica União Seixalense.
17. No final da rua, do lado direito temos a Rua da União (que nos leva a um mural pintado sobre a história do concelho) onde vemos uma árvore de grande porte: uma tília;
18. Voltamos à esquerda para o Largo dos Restauradores e, novamente à esquerda para a Rua Manuel Teixeira de Sousa, que nos conduz à Junta de Freguesia do Seixal (à esquerda na Travessa dos Lusíadas);
19. Continuamos em frente e voltamos à direita para a Praça dos Mártires da Liberdade, onde se situa o típico jardim do Seixal. Aqui apreciamos as miniaturas de edifícios expostas no jardim, o quiosque, o lago, os cais, as embarcações típicas e a vista sobre a capital.
20. Podemos voltar à Rua Paiva Coelho pela Rua dos Pescadores, Rua Sociedade União Seixalense ou Rua João de Deus (contornando a Escola Conde de Ferreira e voltado à esquerda pela rua com o mesmo nome);
21. Aqui, na Rua Paiva Coelho (ou Rua Nova), pode ver a histórica Escola Primária mandada erguer pelo Conde de Ferreira e passear por debaixo das ameixoeiras, laranjeiras e outras árvores de fruto alinhadas com a rua;
22. Voltámos à Praça da República, onde vamos seguir viagem junto à baía (à esquerda a Rua Fernando de Sousa, Câmara Municipal, Igreja e Beco dos Cordoeiros) até chegarmos ao local de partida: a Praça 1º de Maio, onde reparamos na imponente fachada da antiga fábrica de cortiça "Mundet", onde se situa o Ecomuseu Municipal.
Espero que disfrute ao máximo o seu passeio pelo centro histórico seixalense, tendo em atenção os painés e fachadas de azulejo, as típicas varandas e alpendres seixalenses e o património edificado.
Bom passeio!
A Reconquista da Moinho de Maré
O Moinho de Maré do Castelo, em Corroios, edifício com mais de 600 anos, reabre ao público no dia 11 de Setembro, sexta-feira, às 18 horas, após um processo de qualificação com um investimento de mais de 2 milhões de euros. O programa de reabertura inclui a inauguração de uma exposição de longa duração sobre o próprio moinho, concertos e teatro electroacústico.
O Moinho de Maré de Corroios foi construído em 1403, por iniciativa de Dom Nuno Álvares Pereira, tornando-se propriedade municipal em 1981. Património classificado como imóvel de interesse público em 1984, constitui desde 1986 um dos núcleos do Ecomuseu Municipal do Seixal.
PROGRAMA DE REABERTURA
11 de Setembro, sexta-feira, 18 horas
*Inauguração da exposição de longa duração "600 anos de Moagem no Moinho de Maré de Corroios"
12 de Setembro, sábado, 18 horas
*Concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense
Direcção pelo maestro Jorge Azevedo
12 e 13 de Setembro, 16 horas
*Teatro electroacústico
Contos contados com som - Miso Music Portugal
13 de Setembro, domingo, 18 horas
*Concerto de jazz pelo quarteto de Daniel Salomé Vieira
Visite o Moinho de Maré de Corroios e o sapal envolvente. Verá que valerá a pena!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Adeus Sr. Maestro
Joaquim Luís Gomes nasceu em 1914 em Santarém.
Aos 18 anos entrou para o Batalhão de Caçadores 5, onde tocava clarinete e onde esteve durante oito anos.
Também trabalhou na Emissora Nacional. Compôs e orquestrou canções como "Desprendimento", "Olhos Verdes" ou "Nostalgia". Foi o orquestrador da mais famosa canção de sempre do Festival RTP, a "Desfolhada Portuguesa".
Aos 18 anos entrou para o Batalhão de Caçadores 5, onde tocava clarinete e onde esteve durante oito anos.
Também trabalhou na Emissora Nacional. Compôs e orquestrou canções como "Desprendimento", "Olhos Verdes" ou "Nostalgia". Foi o orquestrador da mais famosa canção de sempre do Festival RTP, a "Desfolhada Portuguesa".
Trabalhou com artistas como Amália Rodrigues, Tony de Matos, Fernando Tordo, Carlos do Carmos, Simone de Oliveira, entre outros.
Escreveu obras para orquestra sinfónica, harpa e piano, com destaque para "Pérolas Soltas", "Abertura Scalabitana", "Abidis", "Sonata em Mi Bemol" (para piano) e "Mar Português".
Foi ainda autor das bandas sonoras dos filmes "Passagem de Nível" ou "Justiça dos Céus".
Em 1995 e 2005 foi homenageado pela Sociedade Portuguesa de Autores que o considerou "uma das figuras mais marcantes da música portuguesa no século XX".
Foi ainda autor das bandas sonoras dos filmes "Passagem de Nível" ou "Justiça dos Céus".
Em 1995 e 2005 foi homenageado pela Sociedade Portuguesa de Autores que o considerou "uma das figuras mais marcantes da música portuguesa no século XX".
O maestro Joaquim Luís Gomes faleceu no dia 23 de Julho de 2009. O funeral realizou-se no dia 29 de Julho de 2009 na igreja de Campo de Ourique para o Cemitério de Benfica.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
"Mário Barradas canta Ary dos Santos"
As Festas Populares de São Pedro do Seixal contaram com uma actuação minha...
Gostei muito de cantar e gostei muito do público que me assistiu, pelo que vale a pena repetir canções como a "Tourada", a "Desfolhada Portuguesa", a "Lisboa Menina e Moça" ou o "Tango Ribeirinho".
Assim sendo, agradeço a todos o apoio prestado.
Muito Obrigado!
Gostei muito de cantar e gostei muito do público que me assistiu, pelo que vale a pena repetir canções como a "Tourada", a "Desfolhada Portuguesa", a "Lisboa Menina e Moça" ou o "Tango Ribeirinho".
Assim sendo, agradeço a todos o apoio prestado.
Muito Obrigado!
Ficha Técnica:
Intérprete: Mário Barradas
Coro: Margarida Calqueiro e Márcia Poupinha
Flauta transversal: Matilde Albuquerque
Clarinete: Gonçalo Freitas
Saxofones soprano/alto/tenor: Vitor Meireles
Saxofone barítono: Vânia Martins
Trompete/fliscorne: Pedro Azevedo
Guitarra clássica: Ricardo Mendes
Piano: Ana Lagarto
Bateria: Rui Ramalho
Acessórios: Eduardo Relvas
Orquestrações: Mário Barradas, Jorge Costa Pinto, Carlos Cardoso e Francisco Santos
Letras: José Carlos Ary dos Santos e Vítor Perdigão
Cabeleireiro: Graciete Dias
Guarda-roupa: Maria Manuela e Lurdes França
Cenário: Joana Perdigão
Organização e apoio: Junta de Freguesia do Seixal, Câmara Municipal do Seixal, Sociedade Filarmónica Operária Amorense, Sociedade Filarmónica União Seixalense e Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense.
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sábado, 16 de maio de 2009
O Doido e a Morte
O novo espectáculo da Companhia de Teatro de Almada surpreende na mistura entre teatro e ópera.
É composto por duas partes: na primeira representa-se a peça de Raul Brandão e, na segunda, a ópera de Alexandre Delgado a partir desse texto.
A peça de Raul Brandão, misto de farsa e de tragédia em que a loucura significa o excesso de lucidez perante a injustiça do Mundo, é um modelo de concisão e eficácia cénica, capaz de fazer rir e de fazer pensar, bem como de dar um murro no estômago quando menos se espera. A ópera de câmara O doido e a morte foi composta em 1993, e estreada no ano seguinte no Teatro Nacional de São Carlos, com encenação de Pedro Wilson e direcção musical do compositor. Reposta em Cascais e na Póvoa de Varzim em 1997, teve novas produções em Berlim em 1996 (numa versão em inglês) e em Aveiro e no Porto em 2004/2005.
Está em cena no Teatro Municipal de Almada, sendo o ingresso apenas por cinco euros.
PERSONAGENS E INTÉRPRETES
O Sr. Milhões Alberto Quaresma e Jorge Martins (barítono)
O governador civil Baltazar Moscoso André Gomes e João Queirós (tenor)
D. Ana de Baltazar Moscoso, sua mulher Maria Frade e Madalena Boléo (meio-soprano)
Nunes, polícia Miguel Martins
Polícias, Enfermeiros, etc.
ENCENAÇÕES Joaquim Benite
DIRECÇÃO MUSICAL Fernando Fontes
ESPAÇO CÉNICO Jean-Guy Lecat
FIGURINOS Sónia Benite
ILUMINAÇÃO José Carlos Nascimento
DIRECÇÃO MUSICAL Fernando Fontes
ESPAÇO CÉNICO Jean-Guy Lecat
FIGURINOS Sónia Benite
ILUMINAÇÃO José Carlos Nascimento
INSTRUMENTOS E INTÉRPRETES
Flauta em Sol Marina Camponês
Clarinete em Lá Ricardo Henriques
Clarinete baixo em Si bemol (e clarinete em Si bemol) Ana Rita
Contrafagote (e fagote) Ricardo Santos
Cravo Patrícia Vintém
Violino Daniel Bolito
Viola Joana Cipriano
Violoncelo Hugo Fernandes
Contrabaixo Romeu Santos
domingo, 26 de abril de 2009
Um Cravo de Felicidade
Hoje, dia 26 de Abril de 2009, está o céu nublado e já choveu mas, tirando isso, nada de anormal aconteceu, a não ser a ressaca dos festejos de mais um dia da liberdade, que tivera sido festejado de véspera.
Mas noutros anos, neste mesmo dia houve muitos acontecimentos que ficaram para sempre na história: em 1648 nasce o rei Dom Pedro II de Portugal, em 1916 morre o escritor Mário de Sá-Carneiro e em 1986 ocorre o acidente nuclear de Chernobil e em 1993 nasce Joana Benavente Perdigão.
Esta jovem artista veio fazer companhia à irmã Catarina e acabar com o sossego da mesma... imagino eu!
Tal como todos os dias, desejo-te que tenhas um dia excelente e que aproveites os teus 16 aninhos porque passam depressa e, um dia destes já terás 23 como eu, e eu quase 30 (que horror!).
Mas mudando de assunto... Parabéns e muitos anos de vida, pois como não somos imortais, poderemos pelo menos ser eternos.
Mas noutros anos, neste mesmo dia houve muitos acontecimentos que ficaram para sempre na história: em 1648 nasce o rei Dom Pedro II de Portugal, em 1916 morre o escritor Mário de Sá-Carneiro e em 1986 ocorre o acidente nuclear de Chernobil e em 1993 nasce Joana Benavente Perdigão.
Esta jovem artista veio fazer companhia à irmã Catarina e acabar com o sossego da mesma... imagino eu!
Tal como todos os dias, desejo-te que tenhas um dia excelente e que aproveites os teus 16 aninhos porque passam depressa e, um dia destes já terás 23 como eu, e eu quase 30 (que horror!).
Mas mudando de assunto... Parabéns e muitos anos de vida, pois como não somos imortais, poderemos pelo menos ser eternos.
terça-feira, 21 de abril de 2009
35 Anos após a Revolução dos Cravos
Hoje estamos melhor que em 1974, embora continue a existir ditadura, disfarçada entre os alveolos da democracia.
Houve muitos ideais e muitas conquistas de Abril que se perderam, houve muitos sonhos que nunca se concretizaram. É mesmo assim! Qualquer revolução tem aspectos positivos e negativos.
Em 1926, após golpe militar, instituiu-se em Portugal a Ditadura Militar que durou até 1928, sendo chamada de Ditadura Nacional a partir da presidência de Óscar Carmona, que terminou em 1933 aquando a criação de uma nova Constituição, que originou o Estado Novo.
O Estado Novo era a continuação da ditadura já exitente, mas com mais e melhores regras e organizações, que foram coordenadas pelo primeiro-ministro (à época: presidente do conselho de ministros) Oliveira Salazar até à sua destituição em 1968, por incapacidade.
Salazar foi substituido por Marcello Caetano, mas nunca soube que tinha deixado de exercer funções até morrer em 1970: típico de um regime como o de então!
Quando Marcello Caetano chegou a primeiro-ministro, pensou-se que iria haver uma primavera no regime. Caetano foi para o exílio em 1974.
No Largo do Carmo, em Lisboa, as tropas fizeram cair o Estado Novo e deu-se início à 3ª República a 25 de Abril de 1974, após o golpe militar liderado por Salgueiro Maia a que se chamou Revolução dos Cravos, pois foi esta flor, que uma florista ofereceu aos militares para que não disparássem.
Três décadas e meia depois festejamos o 25 de Abril e é nosso dever transmitir e explicar ao próximo para que nunca se fechem as portas que Abril abriu!
Associação 25 de Abril: http://www.25abril.org/
sexta-feira, 10 de abril de 2009
A Quinta da Fidalga
A Quinta da Fidalga ou Vale de Grou, cuja fundação remonta ao século XV, teve sempre funções agrícolas e de lazer, surgindo associada a Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama, o qual se teria fixado nas terras do Seixal para assistir à construção de caravelas destinadas à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no século XVIII, destacava-se pelos seus excelentes pomares de citrinos, com ruas cobertas de árvores silvestres e parreiras postas em latadas e pelo seu sofisticado sistema de rega.
Distingue-se também pelo magnífico Lago de Maré, que constitui um monumento raro ou quase único na arquitectura hidráulica portuguesa. Possui ainda uma capela que foi integrada no palacete em meados do século XX, em substituição de outra mais antiga. As paredes interiores do actual templo estão revestidas de azulejos do século XVIII e de reproduções também deste período.
Em 1952, o palacete e os arruamentos da Quinta tiveram intervenções arquitectónicas dirigidas pelo Arquitecto Raul Lino, tendo distribuído azulejos, de várias épocas, nomeadamente hispano-árabes, por vários pontos da propriedade.
A Quinta da Fidalga é propriedade da Câmara Municipal do Seixal desde 2001, e, de entre os vários projectos previstos para este espaço, destaca-se o Centro Internacional de Medalha Contemporânea do Seixal.
No último fim-de-semana, decorreu na Quinta da Fidalga a Feira das Descobertas, onde o artesanato imperou entre animações musicais e teatrais de época.
A Quinta é visitável de terça-feira a domingo e situa-se na Avenida da República, nas Cavaquinhas, junto à Baía do Seixal.
Distingue-se também pelo magnífico Lago de Maré, que constitui um monumento raro ou quase único na arquitectura hidráulica portuguesa. Possui ainda uma capela que foi integrada no palacete em meados do século XX, em substituição de outra mais antiga. As paredes interiores do actual templo estão revestidas de azulejos do século XVIII e de reproduções também deste período.
Em 1952, o palacete e os arruamentos da Quinta tiveram intervenções arquitectónicas dirigidas pelo Arquitecto Raul Lino, tendo distribuído azulejos, de várias épocas, nomeadamente hispano-árabes, por vários pontos da propriedade.
A Quinta da Fidalga é propriedade da Câmara Municipal do Seixal desde 2001, e, de entre os vários projectos previstos para este espaço, destaca-se o Centro Internacional de Medalha Contemporânea do Seixal.
No último fim-de-semana, decorreu na Quinta da Fidalga a Feira das Descobertas, onde o artesanato imperou entre animações musicais e teatrais de época.
A Quinta é visitável de terça-feira a domingo e situa-se na Avenida da República, nas Cavaquinhas, junto à Baía do Seixal.
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sexta-feira, 27 de março de 2009
Quem faz um filho, fá-lo por gosto
No dia 21 de Março cantei a "Desfolhada Portuguesa" no auditório municipal do Forum Cultural do Seixal.
Muito obrigado a todos!
Como uma imagem vale mais que mil palavras, aqui ficam as imagens que obtive.
Muito obrigado a todos!
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domingo, 15 de março de 2009
Há 40 Anos a Desfolhar
Foi em Março de 1969 que Madrid viu chegar Simone de Oliveira ao seu Teatro Real para interpretar a "Desfolhada Portuguesa", que a então Espanha de Franco, cujo titulo português não gostou, traduziu-a imediatamente para "Deshojada".
Teve um percurso sinuoso e, ainda hoje é vista como uma canção interventiva fortíssima.
Não poderia deixar de assinalar o 40º aniversário da canção de Nuno Nazareth Fernandes, com orquestração do maestro Joaquim Luís Gomes e poema de José Carlos Ary dos Santos, que se vivesse, certamente perceberia o quão actualizada está a "Desfolhada".
No próximo sábado à tarde, dia 21 de Março, interpretarei a "Desfolhada Portuguesa" no Auditório Municipal do Forum Cultural do Seixal, local onde Simone de Oliveira assinalou os 40 anos de carreira, gravando ao vivo um duplo CD/DVD a que chamou de "Intimidades".
terça-feira, 3 de março de 2009
Município de Abril ou Primavera Marcelista?
Lastimo a ignorância que os serviços da Câmara Municipal do Seixal têm pelos munícipes, que mostram tal e qual a vulgaridade dos portugueses.
Explicar isto é relativamente básico. Imagine-se que o grupo de indivíduos A constrói algo bom para o património e desenvolvimento público e que, depois de reparar que a construção é util e interessante, o grupo de indivíduos B apodera-se dos bens e, aqueles que não conhecem a situação, ainda pensam que foi o grupo B que a proporcionou.
Foi isto mesmo que aconteceu. A antiga Comissão de Moradores do Bairro das Cavaquinhas construíu, com o esforço de todos, o actual parque infantil (embora com brinquedos melhores dos que hoje por lá estão), construíu o jardim e fez duas placas para que ficássem para a posteridade no jardim. Uma diz "Parque infantil. O futuro é nosso.", uma frase que ficou célebre porque saíu da boca de uma menina chamada Rosarinho (que hoje tem a idade da minha mãe) e uma segunda placa memorial com um poema lindíssimo à Revolução dos Cravos.
A minha indignação surje com a seguinte questão: onde está a placa memorial com um poema alusivo ao 25 de Abril de 1974 que dois indivíduos, funcionários da CMS ou Junta da Arrentela retiraram no início deste ano do jardim das Cavaquinhas?
Acho engraçado certas coisas que acontecem neste Seixal, continuo a achar mais graça ainda que o Município de Abril despreze o seu património. A dita placa, da qual tenho fotografias desde miúdo, foi colocada pelos moradores, assim como um lago de peixes outrora existente nesse mesmo jardim (também retirado pela autarquia), tal como ao belíssimo jardim que deixou de ter flores para ser um relvado sem pompa nem circunstância ou também, como os brinquedos do parque infantil que foram oferecidos pela fábrica A. Silva & Silva, onde foram contruidos com o suor de moradores deste bairro, assim como a construção do próprio parque.
Acho engraçado certas coisas que acontecem neste Seixal, continuo a achar mais graça ainda que o Município de Abril despreze o seu património. A dita placa, da qual tenho fotografias desde miúdo, foi colocada pelos moradores, assim como um lago de peixes outrora existente nesse mesmo jardim (também retirado pela autarquia), tal como ao belíssimo jardim que deixou de ter flores para ser um relvado sem pompa nem circunstância ou também, como os brinquedos do parque infantil que foram oferecidos pela fábrica A. Silva & Silva, onde foram contruidos com o suor de moradores deste bairro, assim como a construção do próprio parque.
No pós 25 de Abril, também existiu um eléctrico que servia de biblioteca popular das Cavaquinhas.
Incrível! Tudo isto desapareceu: hoje não há lago de peixes, não há eléctrico, não há brinquedos decentes no parque (e os que lá estão até precisam de ser reparados) e, a cereja no topo do bolo foi a da retirada da placa memorial do 25 de Abril.
Vergonhoso! Não há respeito por ninguém. Modernidade não é sinónimo de ignorância nem do desprezo que o peixe-espada preto nos aufere!
Vergonhoso! Não há respeito por ninguém. Modernidade não é sinónimo de ignorância nem do desprezo que o peixe-espada preto nos aufere!
Espero que a autarquia se lembre de olhar para este jardim e parque infantil cuja localização é mesmo de fronte da escola secundária onde existe mesas de voto aquando das eleições.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Desabafo do Coração
"Até o mais friorento sente calor" disse-me uma vez uma amiga minha que, com toda a razão, afirmou em jeito de provérbio.
Eu posso adaptá-lo a mim, porque sendo um rapaz simpático e alegre: "até o mais feliz sente tristeza", que é o que ando a sentir nos últimos dias.
A última semana de aulas antes do Carnaval foi muito desgastante, devido ao excesso de cansaço e à minha surpreendente afonia que me deixou de rastos.
Para ajudar à tristeza, as amigas manas foram até à Estrela e, até agora, não sei novidades acerca da sua estadia e delas próprias...
No sábado fui até ao Bairro Alto ver o guitarrista numa das suas audições, que para mim, foi a primeira a que assisti. Adorei! Mesmo muito.
Mas mesmo assim sinto-me triste, como que se ninguém se lembrásse de mim e, que apesar de estar numa época alegre, é o primeiro Carnaval que não rima com alegria...
Na União, não há festejos (num sítio que outrora teve dos melhores carnavais do distrito de Setúbal), devido a persistentes e repetitivos erros. Hoje quem cresce de vento em poupa é a Timbre e a Operária, merecidamente!
Também nesta semana na União aconteceu um boato acerca de mim muito interessante. Acho graça ao que vai acontecendo e, se eu mandásse, esse menino levaria um correctivo por andar a dar esmola a mais ao pobrezinho.
Mas não me apetece falar da União porque, para tristezas, falo das minhas, apesar de, na minha opinião, a minha melancolia justificar-se apenas pela saudade de estarmos todos juntos, mas enfim!
Isto há-de passar, como tudo, como todos, excepto aqueles que guardo no meu coração, cuja chave perdi e, como tal, não os posso tirar de lá.
Entretanto vou cantando a minha "Flor de Sal" e sorrindo enquanto escrevo estas coisas e saio um pouco à noite com o guitarrista, nem que seja de madrugada!
Um grande abraço aos meus amigos, que fazem parte da minha vida... E eles sabem-no!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Um Cais Diferente
É neste cais
Que vejo o pôr-do-sol,
Que sinto a brisa do mar,
Que espero que as gaivotas
Passem por ele a voar.
*É neste cais
Que aprendi a sonhar
Com aqueles que gosto,
Com aqueles que gosto,
Pois ali descobrimos
As noites de Agosto.
*
É neste cais
Que paramos o tempo
Sobre as negras águasPara depois conversarmos
As alegrias e as mágoas.
*As alegrias e as mágoas.
É neste cais
Que noutrora atracavam
Os pescadores do Seixal,
Que me sento e deslumbro
O moinho de maré e a capital.
*
É neste cais
Que a qualquer hora
Me afasto da cidade,
Como que se tivesse encontrado
um cais de liberdade.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Almada Viva!
Por duas ocasiões diferentes, desloquei-me à cidade vizinha com planos agendados!
Na primeira, andei, pela primeira vez, no Metro Sul do Tejo e na outra fui até ao teatro assistir a uma das melhores peças que conheci até hoje.
Fui, mas não sozinho! Levei aqueles que da minha felicidade fazem parte.Começo por falar daquilo que mais gostei.
Teatro: "Acamarrados", de Enda Walsh
Esta peça mostra-nos a vida de um pai e uma filha presos a uma cama suja. Cada um deles conta compulsivamente a sua história: o pai fala da ascensão e queda da sua empresa de móveis, com todos os pormenores, ajudado pela filha, enquanto que esta conta aquando de um passeio na praia, as histórias que a mãe lhe lia e as saudades que dela tem.
Ambos mostram a sua visão do mundo conjugada com luzes, até que as histórias se cruzam, neste momento e nesta cama, onde tudo é frenético, cruel e feio, mas onde talvez seja finalmente possível uma verdadeira conversa entre os dois, e talvez consigam então parar e dormir.
Em "Acamarrados", o pai construiu paredes e mais paredes dentro de casa, até a filha ficar numa caminha: erigiu paredes à volta e entrou, também ele, para a cama.
Esta história conjuga violentamente o dramático com o humor, terminando com um beijo de pai para filha, tão ternurento e sincero que faz chorar quem assiste.
"Acamarrados" esteve em cena no Teatro Municipal de Almada, com um excelente trabalho levado a bom-porto por: António Simão e Carla Galvão (actores); Tradução de Joana Frazão; Cenário e figurinos por Rita Lopes Alves; Luz: Pedro Domingos; Produção de António Simão e Pedro Carraca (assistente).
Passeio: Metro Sul do Tejo, entre o Laranjeiro e Cacilhas
Na passada semana iam quatro amigos num passeio de carro sem destino quando o mais magro dos quatro disse:
-"Porque não paras o carro e vamos de metro até Cacilhas?". Foi uma boa ideia, esta do Ricardo (que às vezes até tem boas ideias!).
Estacionei o carro e fomos directos à paragem onde comprámos o bilhete por apenas 0,85€ (válido por uma hora e recarregável nos cartões Lisboa Viva e Sete Colinas).
A viagem foi muito boa! Constatámos que o século XXI chegou a Almada e o conforto oferecido pelo metropolitano era apetecível.
Ao chegar a Cacilhas, demos uma volta até ao Ginjal e apreciamos a vista para a capital.
Num futuro próximo, antes de eu me reformar (espero!), o Metro Sul do Tejo chegará ao Seixal, tendo uma paragem mesmo junto à minha casa.
Mas enquanto isso não acontece, apenas podemos viajar entre Corroios e o concelho de Almada.
Mas enquanto isso não acontece, apenas podemos viajar entre Corroios e o concelho de Almada.
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