sábado, 16 de maio de 2009

O Doido e a Morte

O novo espectáculo da Companhia de Teatro de Almada surpreende na mistura entre teatro e ópera.
É composto por duas partes: na primeira representa-se a peça de Raul Brandão e, na segunda, a ópera de Alexandre Delgado a partir desse texto.
A peça de Raul Brandão, misto de farsa e de tragédia em que a loucura significa o excesso de lucidez perante a injustiça do Mundo, é um modelo de concisão e eficácia cénica, capaz de fazer rir e de fazer pensar, bem como de dar um murro no estômago quando menos se espera. A ópera de câmara O doido e a morte foi composta em 1993, e estreada no ano seguinte no Teatro Nacional de São Carlos, com encenação de Pedro Wilson e direcção musical do compositor. Reposta em Cascais e na Póvoa de Varzim em 1997, teve novas produções em Berlim em 1996 (numa versão em inglês) e em Aveiro e no Porto em 2004/2005.
Está em cena no Teatro Municipal de Almada, sendo o ingresso apenas por cinco euros.

PERSONAGENS E INTÉRPRETES
O Sr. Milhões Alberto Quaresma e Jorge Martins (barítono)
O governador civil Baltazar Moscoso André Gomes e João Queirós (tenor)
D. Ana de Baltazar Moscoso, sua mulher Maria Frade e Madalena Boléo (meio-soprano)
Nunes, polícia Miguel Martins
Polícias, Enfermeiros, etc.

ENCENAÇÕES Joaquim Benite
DIRECÇÃO MUSICAL Fernando Fontes
ESPAÇO CÉNICO Jean-Guy Lecat
FIGURINOS Sónia Benite
ILUMINAÇÃO José Carlos Nascimento

INSTRUMENTOS E INTÉRPRETES
Flauta em Sol Marina Camponês
Clarinete em Lá Ricardo Henriques
Clarinete baixo em Si bemol (e clarinete em Si bemol) Ana Rita
Contrafagote (e fagote) Ricardo Santos
Cravo Patrícia Vintém
Violino Daniel Bolito
Viola Joana Cipriano
Violoncelo Hugo Fernandes
Contrabaixo Romeu Santos