quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Roteiro Toponímico do Seixal

Ao passear pelas ruas do centro histórico do Seixal, descobri que há pequenas maravilhas com que podemos deliciar, especialmente se caminharmos ao entardecer.

Assim sendo sugiro um roteiro feito por mim e pelos meus amigos, com bastante frequência, pelas ruas do Seixal:

1. Início na Praça 1º de Maio (junto à Quinta dos Franceses), onde podemos apreciar o jardim, a vista e o barco-restaurante. Nesta mesma praça podemos ver os monumentos ao 25 de Abril de 1974 e ao 1º de Maio;

2. Seguimos pelo Beco do Sol e Beco dos Calafates;

3. Adiante podemos observar e visitar a Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense. Aqui estamos na Avenida Marginal Dom Nuno Álvares Pereira;

4. Voltamos um pouco atrás e entramos pela Rua dos Carpinteiros de Machado (do lado direito fica a Travessa da Estalagem que dá-nos acesso à Rua Cândido dos Reis);

5. A meio da rua temos o único pátio da zona histórica: o Pátio do Genovez;

6. Seguimos viagem e, no final da rua voltamos à esquerda para visitarmos o Largo Joaquim dos Santos Boga e um dos chafarizes históricos do Seixal (em frente temos a Rua da Sociedade Timbre Seixalense e a Travessa dos Catraeiros que nos mostra a baía);

7. Recuamos para a Rua 1º de Dezembro de 1640 em direcção à Travessa da Ermida (à direita) e ao Largo da Igreja (à esquerda). Aqui visitamos inevitavelmente a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e vemos os paços do concelho e o local do antigo coreto da Timbre Seixalense;

8. No canto do largo, junto ao Restaurante "O Forno", entramos na Travessa 31 de Maio em direcção à Rua Cândido dos Reis;

9. Do lado direito situa-se o Beco do Alpendre. Voltamos à esquerda e seguimos.
10. Seguimos e entramos, do lado direito também, no Largo da Barroca. Subimos à parte mais alta do largo, onde podemos admirar uma vista lindíssima sobre a fachada e torre da Igreja.

11. Saimos pelo outro lado e, de fronte temos o edifício da antiga Cooperativa. Seguimos pela Travessa da Cooperativa (um pouco à esquerda), em direcção à Praça da República.

12. Finalizando a travessa, ao lado esquerdo temos o Posto de Turísmo e a Rua 5 de Outubro de 1910 (que dá-nos acesso ao Largo da Igreja);

13. Na Praça da República, vemos o monumento ao pescador, a baía e a paisagem lisboeta no horizonte;

14. Continuamos pela escondida Rua Dr. Miguel Bombarda (junto ao Restaurante "Taverna das Enguias" e da Travessa 1º de Maio). Ao percorrer a rua reparamos que esta vai alargando progressivamente, pois é uma rua que fica entalada pelas suas paralelas: a Rua Cândido dos Reis (à esquerda) e a Rua Paiva Coelho (à direita). Como ligação às suas paralelas, temos a Rua dos Corticeiros (perpendicular), a Travessa Pública (à direita), a Rua Conde de Ferreira (à esquerda) e a Rua Sociedade União Seixalense (à esquerda);

15. Finalizando a Miguel Bombarda, chegamos à animada Praça Luís de Camões. Aqui podemos visitar outro dos chafarizes históricos, ver a fachada do histórico edifício da antiga escola primária, o local do antigo coreto da União Seixalense e descansar um pouco.

16. Seguimos viagem em direcção à Rua Dona Maria II (fundadora do concelho). Aqui visitamos a sede do Seixal Futebol Clube e a Sociedade Filarmónica União Seixalense.

17. No final da rua, do lado direito temos a Rua da União (que nos leva a um mural pintado sobre a história do concelho) onde vemos uma árvore de grande porte: uma tília;

18. Voltamos à esquerda para o Largo dos Restauradores e, novamente à esquerda para a Rua Manuel Teixeira de Sousa, que nos conduz à Junta de Freguesia do Seixal (à esquerda na Travessa dos Lusíadas);

19. Continuamos em frente e voltamos à direita para a Praça dos Mártires da Liberdade, onde se situa o típico jardim do Seixal. Aqui apreciamos as miniaturas de edifícios expostas no jardim, o quiosque, o lago, os cais, as embarcações típicas e a vista sobre a capital.

20. Podemos voltar à Rua Paiva Coelho pela Rua dos Pescadores, Rua Sociedade União Seixalense ou Rua João de Deus (contornando a Escola Conde de Ferreira e voltado à esquerda pela rua com o mesmo nome);

21. Aqui, na Rua Paiva Coelho (ou Rua Nova), pode ver a histórica Escola Primária mandada erguer pelo Conde de Ferreira e passear por debaixo das ameixoeiras, laranjeiras e outras árvores de fruto alinhadas com a rua;

22. Voltámos à Praça da República, onde vamos seguir viagem junto à baía (à esquerda a Rua Fernando de Sousa, Câmara Municipal, Igreja e Beco dos Cordoeiros) até chegarmos ao local de partida: a Praça 1º de Maio, onde reparamos na imponente fachada da antiga fábrica de cortiça "Mundet", onde se situa o Ecomuseu Municipal.


Espero que disfrute ao máximo o seu passeio pelo centro histórico seixalense, tendo em atenção os painés e fachadas de azulejo, as típicas varandas e alpendres seixalenses e o património edificado.

Bom passeio!

A Reconquista da Moinho de Maré

O Moinho de Maré do Castelo, em Corroios, edifício com mais de 600 anos, reabre ao público no dia 11 de Setembro, sexta-feira, às 18 horas, após um processo de qualificação com um investimento de mais de 2 milhões de euros. O programa de reabertura inclui a inauguração de uma exposição de longa duração sobre o próprio moinho, concertos e teatro electroacústico.
O Moinho de Maré de Corroios foi construído em 1403, por iniciativa de Dom Nuno Álvares Pereira, tornando-se propriedade municipal em 1981. Património classificado como imóvel de interesse público em 1984, constitui desde 1986 um dos núcleos do Ecomuseu Municipal do Seixal.


PROGRAMA DE REABERTURA

11 de Setembro, sexta-feira, 18 horas
*Inauguração da exposição de longa duração "600 anos de Moagem no Moinho de Maré de Corroios"

12 de Setembro, sábado, 18 horas
*Concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense
Direcção pelo maestro Jorge Azevedo

12 e 13 de Setembro, 16 horas
*Teatro electroacústico
Contos contados com som - Miso Music Portugal

13 de Setembro, domingo, 18 horas
*Concerto de jazz pelo quarteto de Daniel Salomé Vieira

Visite o Moinho de Maré de Corroios e o sapal envolvente. Verá que valerá a pena!