Houve muitos ideais e muitas conquistas de Abril que se perderam, houve muitos sonhos que nunca se concretizaram. É mesmo assim! Qualquer revolução tem aspectos positivos e negativos.
Em 1926, após golpe militar, instituiu-se em Portugal a Ditadura Militar que durou até 1928, sendo chamada de Ditadura Nacional a partir da presidência de Óscar Carmona, que terminou em 1933 aquando a criação de uma nova Constituição, que originou o Estado Novo.
O Estado Novo era a continuação da ditadura já exitente, mas com mais e melhores regras e organizações, que foram coordenadas pelo primeiro-ministro (à época: presidente do conselho de ministros) Oliveira Salazar até à sua destituição em 1968, por incapacidade.
Salazar foi substituido por Marcello Caetano, mas nunca soube que tinha deixado de exercer funções até morrer em 1970: típico de um regime como o de então!
Quando Marcello Caetano chegou a primeiro-ministro, pensou-se que iria haver uma primavera no regime. Caetano foi para o exílio em 1974.
No Largo do Carmo, em Lisboa, as tropas fizeram cair o Estado Novo e deu-se início à 3ª República a 25 de Abril de 1974, após o golpe militar liderado por Salgueiro Maia a que se chamou Revolução dos Cravos, pois foi esta flor, que uma florista ofereceu aos militares para que não disparássem.
Três décadas e meia depois festejamos o 25 de Abril e é nosso dever transmitir e explicar ao próximo para que nunca se fechem as portas que Abril abriu!
Associação 25 de Abril: http://www.25abril.org/
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