Que vejo o pôr-do-sol,
Que sinto a brisa do mar,
Que espero que as gaivotas
Passem por ele a voar.
*É neste cais
Que aprendi a sonhar
Com aqueles que gosto,
Com aqueles que gosto,
Pois ali descobrimos
As noites de Agosto.
*
É neste cais
Que paramos o tempo
Sobre as negras águasPara depois conversarmos
As alegrias e as mágoas.
*As alegrias e as mágoas.
É neste cais
Que noutrora atracavam
Os pescadores do Seixal,
Que me sento e deslumbro
O moinho de maré e a capital.
*
É neste cais
Que a qualquer hora
Me afasto da cidade,
Como que se tivesse encontrado
um cais de liberdade.
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