Cantada por Simone de Oliveira no final do espectáculo comemorativo dos 50 anos de carreira no Coliseu dos Recreios, denominado "Num País Chamado Simone", esta canção foi a última que os seus autores fizeram juntos, sendo escrita para o espectáculo Sopa de Pedra em 1980.
A letra é do poeta José Carlos Ary dos Santos e a música de Fernando Tordo.
A letra é do poeta José Carlos Ary dos Santos e a música de Fernando Tordo.
Desde quando nasci
Que o conheço e lhe quero
Como a um irmão meu
Como ao pai que perdi,
Como tudo o que espero.
É um homem que tem o condão da doçura
No sorriso de água, nos olhos cansados,
É metade alegria, é metade ternura
Nas palavras cantadas, nos gestos dançados,
Nos silêncios magoados.
Tem um rosto moreno
Que o inverno o marcou
E apesar de ser forte,
É um homem pequeno
Mas maior do que eu sou.
Tem defeitos, é certo. Como todos nós.
Como tudo o que espero.
É um homem que tem o condão da doçura
No sorriso de água, nos olhos cansados,
É metade alegria, é metade ternura
Nas palavras cantadas, nos gestos dançados,
Nos silêncios magoados.
Tem um rosto moreno
Que o inverno o marcou
E apesar de ser forte,
É um homem pequeno
Mas maior do que eu sou.
Tem defeitos, é certo. Como todos nós.
Sonha, às vezes demais,
Fala, às vezes no ar
Mas quando dentro dele a alma ganha a voz
É tal como se fosse o som do nosso mar,
Se pudesse falar...
REFRÃO
Foi capaz de mentir,
Foi capaz de calar
É capaz de chorar e de rir,
Tem um quê de fadista,
Tem um quê de gaivota,
E a mania que há-de ser artista.
Quando vê que precisa
É capaz de roubar,
Mas também sabe dar a camisa.
Foi capaz de sofrer,
Foi capaz de lutar,
È capaz de ganhar
E perder.
É um amigo meu que às vezes me ofende
Mas que eu sei que me escuta,
Que eu sei que me ouve
E também compreende.
Quantas vezes lhe digo que tenha juízo,
Que a mania dos copos só lhe faz é mal,
Que a preguiça não paga e que o trabalho é preciso.
Ele encolhe-me os ombros num despreso total,
Este tipo é assim, mas...
REFRÃO
Foi capaz de mentir,
Foi capaz de calar
É capaz de chorar e de rir,
Tem um quê de fadista,
Tem um quê de gaivota,
E a mania que há-de ser artista.
Quando vê que precisa
É capaz de roubar,
Mas também sabe dar a camisa.
Qual o nome final
Deste amigo que eu canto?
Pois é claro que é
Portugal.
Fala, às vezes no ar
Mas quando dentro dele a alma ganha a voz
É tal como se fosse o som do nosso mar,
Se pudesse falar...
REFRÃO
Foi capaz de mentir,
Foi capaz de calar
É capaz de chorar e de rir,
Tem um quê de fadista,
Tem um quê de gaivota,
E a mania que há-de ser artista.
Quando vê que precisa
É capaz de roubar,
Mas também sabe dar a camisa.
Foi capaz de sofrer,
Foi capaz de lutar,
È capaz de ganhar
E perder.
É um amigo meu que às vezes me ofende
Mas que eu sei que me escuta,
Que eu sei que me ouve
E também compreende.
Quantas vezes lhe digo que tenha juízo,
Que a mania dos copos só lhe faz é mal,
Que a preguiça não paga e que o trabalho é preciso.
Ele encolhe-me os ombros num despreso total,
Este tipo é assim, mas...
REFRÃO
Foi capaz de mentir,
Foi capaz de calar
É capaz de chorar e de rir,
Tem um quê de fadista,
Tem um quê de gaivota,
E a mania que há-de ser artista.
Quando vê que precisa
É capaz de roubar,
Mas também sabe dar a camisa.
Qual o nome final
Deste amigo que eu canto?
Pois é claro que é
Portugal.
Visualizar a interpretação: http://www.youtube.com/watch?v=JqSolU9ZWvc&feature=PlayList&p=37D833594D5F1766&index=14
2 comentários:
A letra e musica sao do Fernando Tordo, peço que corriga, por favor o nome do autor desta lindissima musica, que também poderia ter sido escrita por Ary, mas nao foi
Felizmente que tudo se corrige me nome da verdade!
Esta música, como eu inicialmente tinha escrito, foi composta por Fernando Tordo e o seu poema, por José Carlos Ary dos Santos.
Desta vez tenho a certeza do que escrevo!
Muito obrigado na mesma!
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