Villa Nova de saudade
Uma madrugada de simpatia
Que pela sua amizade
Enche o coração de alegria
Um caroço de tristeza
Numa coifa fechada ao vento
Empurra um olhar profundo
Ao mundo do teu lamento
Por onde tu passaste?
Por quem quiseste falar?
Foi pela porta do tempo
Que está virada para o mar
E quantas vezes pensaste
Olhando o horizonte baixinho
Os amigos que encontraste
São como uma flor de verde pinho
Villa Nova de saudade
A olhar a foz do Tejo
E traz mais voz à cidade
Desenhada num azulejo
Poema dedicado a Olga Villa Nova, fadista do Seixal
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