domingo, 26 de abril de 2009

Um Cravo de Felicidade

Hoje, dia 26 de Abril de 2009, está o céu nublado e já choveu mas, tirando isso, nada de anormal aconteceu, a não ser a ressaca dos festejos de mais um dia da liberdade, que tivera sido festejado de véspera.
Mas noutros anos, neste mesmo dia houve muitos acontecimentos que ficaram para sempre na história: em 1648 nasce o rei Dom Pedro II de Portugal, em 1916 morre o escritor Mário de Sá-Carneiro e em 1986 ocorre o acidente nuclear de Chernobil e em 1993 nasce Joana Benavente Perdigão.
Esta jovem artista veio fazer companhia à irmã Catarina e acabar com o sossego da mesma... imagino eu!
Tal como todos os dias, desejo-te que tenhas um dia excelente e que aproveites os teus 16 aninhos porque passam depressa e, um dia destes já terás 23 como eu, e eu quase 30 (que horror!).
Mas mudando de assunto... Parabéns e muitos anos de vida, pois como não somos imortais, poderemos pelo menos ser eternos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

35 Anos após a Revolução dos Cravos

Hoje estamos melhor que em 1974, embora continue a existir ditadura, disfarçada entre os alveolos da democracia.
Houve muitos ideais e muitas conquistas de Abril que se perderam, houve muitos sonhos que nunca se concretizaram. É mesmo assim! Qualquer revolução tem aspectos positivos e negativos.

Em 1926, após golpe militar, instituiu-se em Portugal a Ditadura Militar que durou até 1928, sendo chamada de Ditadura Nacional a partir da presidência de Óscar Carmona, que terminou em 1933 aquando a criação de uma nova Constituição, que originou o Estado Novo.
O Estado Novo era a continuação da ditadura já exitente, mas com mais e melhores regras e organizações, que foram coordenadas pelo primeiro-ministro (à época: presidente do conselho de ministros) Oliveira Salazar até à sua destituição em 1968, por incapacidade.
Salazar foi substituido por Marcello Caetano, mas nunca soube que tinha deixado de exercer funções até morrer em 1970: típico de um regime como o de então!
Quando Marcello Caetano chegou a primeiro-ministro, pensou-se que iria haver uma primavera no regime. Caetano foi para o exílio em 1974.
No Largo do Carmo, em Lisboa, as tropas fizeram cair o Estado Novo e deu-se início à 3ª República a 25 de Abril de 1974, após o golpe militar liderado por Salgueiro Maia a que se chamou Revolução dos Cravos, pois foi esta flor, que uma florista ofereceu aos militares para que não disparássem.

Três décadas e meia depois festejamos o 25 de Abril e é nosso dever transmitir e explicar ao próximo para que nunca se fechem as portas que Abril abriu!
Associação 25 de Abril: http://www.25abril.org/

sexta-feira, 10 de abril de 2009

A Quinta da Fidalga

A Quinta da Fidalga ou Vale de Grou, cuja fundação remonta ao século XV, teve sempre funções agrícolas e de lazer, surgindo associada a Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama, o qual se teria fixado nas terras do Seixal para assistir à construção de caravelas destinadas à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no século XVIII, destacava-se pelos seus excelentes pomares de citrinos, com ruas cobertas de árvores silvestres e parreiras postas em latadas e pelo seu sofisticado sistema de rega.
Distingue-se também pelo magnífico Lago de Maré, que constitui um monumento raro ou quase único na arquitectura hidráulica portuguesa. Possui ainda uma capela que foi integrada no palacete em meados do século XX, em substituição de outra mais antiga. As paredes interiores do actual templo estão revestidas de azulejos do século XVIII e de reproduções também deste período.
Em 1952, o palacete e os arruamentos da Quinta tiveram intervenções arquitectónicas dirigidas pelo Arquitecto Raul Lino, tendo distribuído azulejos, de várias épocas, nomeadamente hispano-árabes, por vários pontos da propriedade.
A Quinta da Fidalga é propriedade da Câmara Municipal do Seixal desde 2001, e, de entre os vários projectos previstos para este espaço, destaca-se o Centro Internacional de Medalha Contemporânea do Seixal.
No último fim-de-semana, decorreu na Quinta da Fidalga a Feira das Descobertas, onde o artesanato imperou entre animações musicais e teatrais de época.
A Quinta é visitável de terça-feira a domingo e situa-se na Avenida da República, nas Cavaquinhas, junto à Baía do Seixal.