Eu posso adaptá-lo a mim, porque sendo um rapaz simpático e alegre: "até o mais feliz sente tristeza", que é o que ando a sentir nos últimos dias.
A última semana de aulas antes do Carnaval foi muito desgastante, devido ao excesso de cansaço e à minha surpreendente afonia que me deixou de rastos.
Para ajudar à tristeza, as amigas manas foram até à Estrela e, até agora, não sei novidades acerca da sua estadia e delas próprias...
No sábado fui até ao Bairro Alto ver o guitarrista numa das suas audições, que para mim, foi a primeira a que assisti. Adorei! Mesmo muito.
Mas mesmo assim sinto-me triste, como que se ninguém se lembrásse de mim e, que apesar de estar numa época alegre, é o primeiro Carnaval que não rima com alegria...
Na União, não há festejos (num sítio que outrora teve dos melhores carnavais do distrito de Setúbal), devido a persistentes e repetitivos erros. Hoje quem cresce de vento em poupa é a Timbre e a Operária, merecidamente!
Também nesta semana na União aconteceu um boato acerca de mim muito interessante. Acho graça ao que vai acontecendo e, se eu mandásse, esse menino levaria um correctivo por andar a dar esmola a mais ao pobrezinho.
Mas não me apetece falar da União porque, para tristezas, falo das minhas, apesar de, na minha opinião, a minha melancolia justificar-se apenas pela saudade de estarmos todos juntos, mas enfim!
Isto há-de passar, como tudo, como todos, excepto aqueles que guardo no meu coração, cuja chave perdi e, como tal, não os posso tirar de lá.
Entretanto vou cantando a minha "Flor de Sal" e sorrindo enquanto escrevo estas coisas e saio um pouco à noite com o guitarrista, nem que seja de madrugada!
Um grande abraço aos meus amigos, que fazem parte da minha vida... E eles sabem-no!