Atingiu várias localidades, sendo Lisboa, Almada, Seixal e Vila Real de Santo António as mais atingidas. Hoje, ainda se festejam milagres acontecidos nesse dia, realizando-se procissões em Arrentela (Seixal) e em Cacilhas (Almada).
Imagem: Lisboa após o terramoto de 1755.
Foi um dos sismos mais mortíferos da história mundial, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os geólogos modernos estimam que o sismo de 1755 atingiu a magnitude 9 na Escala de Richter.
O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e sócio-económico na sociedade portuguesa do século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos do efeito de um sismo numa área alargada, marcando assim o nascimento da moderna sismologia.
Lisboa foi, a par de Vila Real de Santo António, reconstruida sob alçada de Sebastião José de Carvalho e Melo - Marquês de Pombal, com uma inovadora gaiola pombalina a suster os edifícios e com o lema "enterrar os mortos e cuidar dos vivos".
No ano seguinte, no dia do primeiro aniversário do terramoto e devido à fome e pobreza, iniciou-se uma tradição hoje esquecida: o pão por Deus, onde as crianças pediam comida às portas em troca de uns versos ou duma cantiga.
Imagem: Gaiola Pombalina idealizada pelo Marquês de Pombal e que se encontra no interior das paredes dos edifícios da baixa da capital.
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