quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
La Japonaise (1987)
Intérpretes: Freddie Mercury & Monserrat Caballé;
Gravado a 9 de novembro de 1987 e incluído no álbum "Barcelona" de 1992.
domingo, 2 de dezembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Uma Noite em Casa de Amália
Elenco:
Amália | Vanessa Silva
Vinicius de Moraes | Marcos de Góis
David Mourão-Ferreira | Nuno Guerreiro
Alain Oulman | Hugo Rendas
Natália Correia | Paula Fonseca
Ary dos Santos | Ricardo Castro
Maluda | Cláudia Soares
Militar | Rui Andrade
Casimira | Rosa Areia
Hugo Ribeiro | Pedro Martinho
Encenação: Filipe La Féria
Teatro Politeama
Rua Portas de Santo Antão - Lisboa
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
Ao Meu Amigo
Quero
ser o teu amigo.
Nem
demais e nem de menos.
Nem
tão longe e nem tão perto.
Na
medida mais precisa que eu puder.
Mas
amar-te sem medida e ficar na tua vida, da maneira mais discreta que eu souber.
Sem
tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem
forçar tua vontade.
Sem
falar, quando for hora de calar.
E
sem calar, quando for hora de falar.
Nem
ausente, nem presente por demais.
Simplesmente,
calmamente, ser-te paz.
É
bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E
por isso eu te suplico paciência. Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...
Fernando Pessoa
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
A Muleta do Seixal
A Muleta do Seixal ou Muleta de Tartaranha é uma das mais invulgares embarcações portuguesas, caída em desuso em finais do século XIX. Os seus portos de armamento eram o Seixal e o Barreiro, onde figura como o elemento principal no brasão destas duas cidades.
Embarcação de pesca de arrasto à vela, aparelhava uma arte de rede de arrasto pelo fundo em forma de saco, chamada arte de tartaranha. A sua zona de actuação limitava-se aos estuários do Tejo e do Sado e à plataforma continental entre os Cabo da Roca e Cabo Espichel. Pescava principalmente peixe areado (azevia, linguado e solha).
Considerada durante muito tempo como uma embarcação de tipo romano (ou mesmo mais antiga), a moderna investigação situa-a em Portugal numa data muito mais recente (sécs. XVI-XVII). A muleta de tartaranha foi substituída nos finais do século XIX pelo bote de tartaranha, embarcação tradicional do tipo dos barcos do Tejo, que desenvolveu a sua actividade até finais da Segunda Guerra Mundial.
Um dos aspectos mais característicos da muleta e do bote de tartarenha é o aspecto vélico, constituido por um conjunto grande de velas armadas a vante e a ré, triangulares e retangulares.
Encontra-se presente no brasão da Cidade do Seixal.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Festas Populares de São Pedro em 2009
Recordação das Festas Populares de São Pedro - Seixal 2009.
Animação de rua pelo grupo DivértiSeixal.
domingo, 13 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
O 25 de Abril de 1974
No trigésimo oitavo aniversário da Revolução dos Cravos, recordo as mais marcantes imagens do dia e da época, ao som da canção "E Depois do Adeus" de José Calvário e José Niza, interpretada pelo Paulo de Carvalho.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Não Há Mal Que Nunca Acabe
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Demasiado
Hoje lembrei-me de uma das músicas que mais marcou a minha adolescência.
O grupo era as famosas Spice Girls e a música chamava-se Too Much.
Este clip de vídeo tem pequenos trechos do filme que as Spice Girls tiveram durante meses em cena nos cinemas.
Talvez por ouvir 'demasiado', ainda hoje a tenho na memória.
O grupo era as famosas Spice Girls e a música chamava-se Too Much.
Este clip de vídeo tem pequenos trechos do filme que as Spice Girls tiveram durante meses em cena nos cinemas.
Talvez por ouvir 'demasiado', ainda hoje a tenho na memória.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Fado Moliceiro
Na continuação do disco "Um Homem na Cidade", Carlos do Carmo e Ary dos Santos juntaram-se a vários músicos e criaram "Um Homem no País".
Deste último, recordo o Fado Moliceiro, que tão bem retrata a região de Aveiro, onde nasceu a minha avó na cidade da Murtosa, em 1930.
A partir de hoje o disco "Um Homem no País" está disponível na barra do lado direito deste blogue, com todas as músicas que tão bem retratam cada região.
Fado Moliceiro
Letra: José Carlos Ary dos Santos
Música: Carlos Paredes
Silêncio que se vai cantar a ria...
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Calçada de Carriche
Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas,
não dá por nada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu da sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada;
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas,
não dá por nada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu da sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada;
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda Luísa,
Luísa sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Rómulo de Carvalho, vulgo António Gedeão
in Poesias Completas (1956-1967)
in Poesias Completas (1956-1967)
sábado, 21 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
A Música Ficou Mais Pobre
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